segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Escritora do ano

Este ano letivo vamos trabalhar livros da escritora Ilse Losa.



Biografia de Ilse Losa


Ilse Lieblich Losa nasceu a 20 de Março de 1913, em Bauer, uma cidade perto de Hannover, na Alemanha. O pai era Arthur Lieblich e a mãe chamava-se Jenny, frequentou o liceu em Osnabrück e Hildesheim e mais tarde um instituto comercial em Hannover.

Com a morte do pai, Ilse mudou-se para Londres onde tomou conta de crianças e foi onde teve os primeiros contactos com escolas infantis e com os problemas das crianças.

Passados uns anos quando voltou à Alemanha, foi ameaçada pela Gestapo e poderia ser enviada para um campo de concentração devido à sua origem judaica, por isso abandonou o seu país natal em1930 com a mãe e seus irmãos Ernst (nascido em Junho de 1914) e Fritz.

Chegou a Portugal em 1934, veio morar para a cidade do Porto, onde casou, em 1935, com o arquitecto Arménio Taveira Losa, tendo adquirido a nacionalidade portuguesa. O seu irmão Fritz também casou com uma Portuguesa, Florisa Estelita Gonçalves, de quem teve duas filhas, Sílvia Gonçalves Lieblich e Ângela Gonçalves Lieblich.

Em 1943 nasceu a sua primeira filha, Margarida Lieblich Losa, publicou o seu primeiro livro "O mundo em que vivi" em 1949 e desde essa altura dedicou a sua vida à tradução e à literatura infanto-juvenil, passado alguns anos teve outra filha, Alexandra Lieblich Losa.

O seu primeiro livro infantil foi publicado também em 1949 e chamava-se “Faísca conta a sua história”.

Ilse Losa recebeu o prémio de melhor texto com o livro “Na quinta das Cerejeiras” em 1980-1981 e ainda o Grande Prémio Calouste Gulbenkian para o conjunto da sua obra dirigida às crianças em 1984.

Sempre esteve ligada à escrita destinada aos mais novos, mas também escreveu romances, contos e crónicas em alguns jornais, como por exemplo no jornal Público, de 1990 a 1992 e ainda no Jornal de Notícias, Comércio do Porto, Diário de Noticias, Neue Deutsche Literatur.

Fez a tradução de “O diário de Anne Frank” e foi coordenadora da colecção “Asa Juvenil”, das edições Asa.

Ilse Losa faleceu em 2006.


Estes são alguns dos seus livros:

Romances

            O mundo em que vivi (1949)
Histórias quase esquecidas (1950)
Grades brancas (1951)
Rio sem ponte (1952)
Aqui havia uma casa (1955)
Sob céus estranhos (1962)
Encontros no outono (1965)
O barco afundado (1979)
Um artista chamado Duque (1990)
Caminhos sem destino (1991)
Silka

Literatura Infantil

Faísca conta a sua história (1949)
A flor azul (1955)
Na quinta das cerejeiras (1984)
Estas searas (1984)
A visita do padrinho (1989)
Beatriz e o plátano (1976)
O rei rique e outras histórias
O Quadro Roubado
Guilherme

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

                                                                           
A BRUXA MIFFY
Numa cidade chamada ABRACADABRA, conhecida por ser a cidade das bruxas, viviam dez bruxas más que se chamavam Carrasca que era a Chefe, as outras eram Eva, Maria, Sónia, Gabriela, Mariana, Rafaela, Inês, Daniela e Antónia; e cinco bruxas boas, a chefe era Miffy as outras eram a Carolina, Rita, Margarida, Jéssica, e quarto Bruxos, o Bernardo, Rui, Diogo e o Álvaro.  
Um dia chegou à cidade um rapaz e a Miffy, chefe das bruxas boas seguiu-o, quando ele entrava numa casa viu que a Miffy o seguia e perguntou-lhe
RAPAZ - Quem és tu e porque me seguiste?
MIFFY – Sou Miffy e quero ajudar-te.
RAPAZ – Tu não me queres ajudar queres é fazer-me mal.
MAFFY – Não, eu sou uma bruxa boa.
RAPAZ – Como posso acreditar em ti?
MIFFY – Sabes que as bruxas têm pontos fracos?
RAPAZ – Sim, porque o meu pai era bruxo.
MIFFY – Então quais são?
RAPAZ - As bruxas más não gostam de boas ações, as boas gostam.
MIFFY – Vem comigo, pois eu quero apresentar-te os meus amigos.
Lá foram os dois, andaram, andaram até que finalmente chegaram a casa da bruxa Miffy, onde já todos os amigos os esperavam e ela fez as apresentações.
MIFFY – Eu como tu já sabes sou a Miffy e sou a chefe das bruxas boas, estes são os meus amigos e amigas, Rui, Bernardo, Diogo e Álvaro, a Carolina, Margarida, Rita e Jéssica. Mas até agora só sei que conheces os pontos fracos dos bruxos e que o teu pai era bruxo, ainda não sabemos quem és e o que fazes?
RAPAZ – Chamo-me Francisco e também sou um bruxo bom, como o meu pai, estou aqui para me vingar, porque o meu pai foi morto pelas bruxas más desta cidade.
MIFFY – As bruxas más são dez e a chefe chama-se Carrasca, e nós ajudamos-te a dar-lhe uma lição porque elas merecem; a vingança não leva a lado nenhum.
O bruxo Francisco agradeceu e preparam um plano para darem uma lição ás bruxas más, houve uma grande batalha e os bruxos e bruxas bons venceram. 

Diana Mafalda Bordalo Bento

sábado, 20 de outubro de 2012

Uma aventura no mar

O verão passado fui passar umas férias às Ilhas dos Açores. Lá conheci um grupo de jovens ingleses que faziam mergulho nas águas que rodeiam as ilhas.
Uma bela manhã os meus novos amigos convidaram-me para mergulhar com eles. Vesti o fato de banho e lá fui eu, ansiosa para esta aventura.
As águas estavam quentes. Assim que entrei nas águas límpidas do oceano fiquei maravilhada com aquilo que vi. Peixes de várias cores e feitios pousaram para nós como se nos conhecessem há muito tempo e as mais estranhas plantas brotavam da areia fina do fundo do mar. Fiquei maravilhada!
Ao fim de algum tempo voltámos para a terra e agradeci aos meus amigos a fantástica aventura.
Agora que experimentei este lindo desporto voltarei a praticar mergulho porque adorei o contacto com o fundo do mar.

David e Tatiana

Sensibilização para os incendios

Hoje foi à minha sala de aula uma senhora professora ensinar as regras a tomar em caso de haver um incêndio.
Ela ensinou que quando a escola está a incendiar os meninos devem de sair pela porta de madeira, todos encostados à parede com o braço no nariz, para não inspirar gazes prejudiciais à nossa saúde.
Devemos também pôr sempre o número de alunos escrito no canto do quadro.
Quando a campainha de incendio tocar devemos formar uma fila bem organizada, sem correr.
Devemos caminhar sem se rir e não se pode voltar atrás mesmo que esteja um menino em outra sala, nem a professora pode voltar atrás.
Não se leva material escolar nem nada e vamos para o capo de jogos.
O toque da campainha do incêndio é sempre um pouco mais prolongado, que o toque dos recreios.
Foram regras muito úteis que devemos todos lembrar e fazer em caso de haver um incêndio real.
Isa Bela

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Texto narrativo da semana

Quando eu fui a França

Em agosto de 2010 fui com os meus pais e com o meu irmão passar umas inesquecíveis férias.
Saímos de Portugal e fomos logo diretos a Bordéus. Passámos aí a noite para o meu pai poder descansar, porque era ele que ia a conduzir.
No dia seguinte partimos em direção a Paris.Ficamos num parque de campismo, num bungalow muito giro. Ficamos lá cinco dias. Durante esses dias visitamos a Torre Eiffel, o Arco do Triunfo, o museu do Louvre e outros monumentos. Mas o que eu mais gostei foi da Eurodisney. Diverti-me mesmo muito! Principalmente na montanha russa.
Na semana a seguir partimos para Saint-Étienne para conhecer a família do meu pai. Estivemos lá três dias.
Por fim e para descansarmos fomos passar uns dias à praia, perto de Barcelona, em Callella.
Depois regressamos a casa todos felizes de umas férias muito divertidas.

Vasco Carneiro

terça-feira, 9 de outubro de 2012

O Rei e o carvoeiro

Era uma vez um rei que gostava muito de ir à caça. Um dia perdeu-se da sua gente e encontrou-se num grande bosque onde vivia um carvoeiro.
O rei Gonçalo disse olá ao carvoeiro e o carvoeiro perguntou-lhe o que estava a fazer e ele respondeu-lhe que tinha ido à caça e que se tinha perdido da sua gente.
Então o carvoeiro levou-o até à entrada do bosque e o rei Gonçalo agradeceu-lhe convidando-o  para tomar um chá no castelo.
Quando estavam a tomar o chá o carvoeiro resolveu contar ao rei que não tinha dinheiro para comprar ferramentas, para cortar árvores e para vender lenha.
Como o rei era rico teve uma ideia e disse:
- Vamos fazer um acordo, eu dou-te dinheiro e tu dás-me lenha todos os invernos.
E o carvoeiro concordou e a partir desse dia ficaram amigos para sempre.
                                                                                       Mariana Araújo

Se eu fosse um computador durante um dia

Se eu fosse um computador durante um dia gostava de estar colocado numa mesa muito bonita.
Vivia numa mesa com uma impressora e um rato para me fazerem companhia durante o dia, porque o meu dono estaria a trabalhar.
Mas como estava sempre em casa, desligava-me da corrente e ia brincar com o micro-ondas e com a torradeira porque assim podia aquecer a comida e não passava fome.
Ao fim do dia tornava a ir para a mesa, para o meu dono me utilizar a fazer os seus trabalhos.
Acabava este dia diferente a fazer miminhos ao meu dono para ele relaxar.

Mariana Francisca