terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Fábulas

Durante o mês de janeiro estivemos a trabalhar fábulas.
Os alunos foram desafiados a pesquisar uma fábula e apresentar aos colegas.


O BURRO CARREGADO DE ESPONJA E O BURRO CARREGADO DE SAL


Um almocreve, de cajado na mão, conduzia, à laia de imperador romano, dois burros de orelhas grandes. Um, carregado de esponjas, marchava garbosamente. O outro, fazendo-se rogado, caminhava muito lentamente:
A sua carga era de sal. Estes valentes peregrinos andaram por montes e vales e encontraram no caminho um rio para atravessar. O almocreve, que todos os dias fazia a mesma coisa, no burro carregado de esponjas montou.
À sua frente seguia o outro animal, que ao tentar proteger-se, tropeçou e caiu reaparecendo logo em seguida, pois do buraco saiu. Afinal, depois de  alguns passos, todo o seu sal se derreteu e o burro, cansado ,finalmente estava aliviado.
O que carregava as esponjas no amigo se mirou, e ingenuamente nele acreditou.   
Meteu-se na água, enfiado até ao pescoço, ele, o almocreve e as esponjas. As esponjas cheias de agua muito pesadas ficaram.
E o peso era tanto e tanta a agua.  Que o burro não conseguiu sair.
O almocreve, ao animal se abraçou, temendo sorte pior.
Alguém veio em socorro. Quem foi não importa.
Mas o que pode ver é que um o outro o quis imitar.
Era aqui que eu queria chegar.
Sara


A cigarra e a formiga


Num dia soalheiro de Verão , a cigarra cantava feliz . Enquanto isso , uma formiga passou por perto . Vinha afadigada , carregando penosamente um grão de milho que arrastava para o formigueiro .
- Por que não ficas aqui a conversar um pouco comigo , em vez de te afadigares tanto ?  - perguntou – lhe a cigarra .
- Preciso de arrecadar comida para o Inverno – r espondeu – lhe a formiga – Aconselho – te a fazeres o mesmo .
- Por que me hei – de preocupar com o Inverno ? Comida não nos falta … - respondeu a cigarra , olhando em redor .
A formiga  não respondeu , continuou o seu trabalho e foi – se embora .
Quando o Inverno chegou , a cigarra não tinha nada para comer . No entanto , viu que as formigas tinham muita comida porque a tinham guardado no Verão . Distribuíam – na diariamente entre si e não tinham fome como ela . A cigarra compreendeu que tinha feito mal …



Moral da história:
Não penses só em divertir-te. Trabalha e pensa no futuro.

Mariana Francisca

O Corvo e a Raposa

Empoleirado no galho mais alto, mestre Corvo segurava no bico um grande pedaço de queijo.
Atraída pelo cheiro do queijo, a raposa aproximou-se, e tentou ajulá-lo com discurso esquisito:
- Olá! Bom dia, Sr. Corvo. Como o senhor é bonito!  Mais que bonito…belo! Na verdade, se o seu cantar à sua plumagem se igualar.
O Sr. Corvo é a Fénix dos habitantes desta floresta. A estas palavras, o corvo vaidoso, para o seu belo canto mostrar, abriu o grande bico e deixou cair o queijo.
A raposa apanhou-o sem hesitar.
- Amigo uma coisa deves saber : Todo o bajular às custas daquele a quem bajula tenta viver.
E esta lição vale bem um pedaço de queijo.
O corvo, confuso e envergonhado, jurou, mas um pouco tarde, que nunca mais seria enganado.


Moral da história:
Não sejas muito vaidoso.


Guilherme

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